sábado, 12 de julho de 2008

sob as àrvores

...e porque a vida é um rito
um secreto fio da existência, nós a festejamos
aos acordes do dia e hora, em que
nos anunciamos gente...

Respiramos um grito
e torná-mo-nos necessários, pois
haveríamos de cumprir o desassossego...


Ao mundo, esse agitado
cenário de encantamentos, abrimos os olhos
de sede e ilusão, na irrepetibilidade do dia-a-dia

Atolados em prosas de sabedoria e solidão
em acordares cinzentos
vagando em marés, de espírito e dúvida

Se, apenas aceitássemos, sob as àrvores
reflectir...
E aí nos festejássemos,
pelo dia e hora em que nos anunciamos gente...

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