quarta-feira, 17 de setembro de 2008

...o fragmento

...abeira-se a noite
do sono velado

em devagarosa utopia...



Recolhendo na carne
...o fragmento
que se recusou subir
ao degrau do sonho

Das entranhas
reclama apenas um abraço

não calculado

que liquefaça a pedra
que se escusa dentro

Torne um regato...

onde amanheça o verbo
as mãos e o sangue se partilhem
em labaredas de terra luminosa
sem dor ou merecimento

Deixe enfim
que eu te ame, ame, ame

onde sou morada...

1 comentário:

  1. ...deixe...enfim...que eu te ame...ame ame!...e para ti...
    "Velas do meu pensamento
    aonde me quereis levar?"...gracias...pelos teus poemas.

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