quarta-feira, 10 de setembro de 2008

o sossego de um fio d'água...

...quase posso tocar-lhe
a Luz que se inicia...

mas nem a ave

Antes um olhar aberto
a fome silenciosa

A manhã já se encaminha
sobre a memória dos olmeiros
apagaram-se também as sombras

Apenas

o sossego de um fio d'água...

e os homens estremunham
dispersos
sinuosos

repetindo a sede






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