segunda-feira, 8 de setembro de 2008

...a verdadeira perda

...Sei de mim vazio...amplo e interior



Espaço límpido, a vontade clara
nómada e peregrina


onde a mansidão
aninhou...


Debruçada, a vida entrou
por ter lugar
avistando as árvores
nos degraus do tempo

sobre as pedras
derramou
um rio


Curados...os dias cresçeram


Só os lábios sequiosos
se perdem
no verso proferido
revelado



...a verdadeira perda



Aos que escutam nos caminhos
Para Coimbra












1 comentário:

  1. Vejo que os caminhos e o rio lhe trouxeram paz! É a solução: olhar o horizonte, sobretudo quando recortado de serras e vales. Um abraço!

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