segunda-feira, 2 de março de 2009

Amar qualquer coisa... humana e provisória...

Foto: dimbulb (c)


Amar...a líquida mágoa...
esse palácio vidrado...distante

Ser a razão de si mesma...utopia
padecimento...cura
vazio e pecado
Abrasamento instante...
Amar...o que finje ser!
Ah! qualquer coisa...errante
qualquer coisa!...humana e provisória
cais...estação...
ou tão sómente...
a efémera evocação...de viver

9 comentários:

  1. É isso aí.
    Estou querendo roubar um coração.Tem disso por aqui?
    Sou ladrão de corações.
    Como estão falando tanto de amor,só tenho a dizer......................CHEGUEI MEUS AMORES

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  2. A subtileza da escrita em Poema ,permite remeter para lugares outros, pessoas outras,olhares avulsos...isso não incluí afirmações pessoais, pelo que aqui nada se "solicita" a ninguém!

    E, permita-me lembrar que um coração não se rouba nem se compra, encontra-se puramente!

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  3. Olá!
    Hoje estou muito dado ao romantismo
    Apetece-me divagar a propósito do Amor............
    Acho que o pior corrosivo do Amor é a sinceridade.
    «Mentir sempre» eis a divisa de um amante que queira ser amado.E não o confessar jámais,
    pois a necessidade de amor é tanta neste mundo,que certas mulheres amam até o marido.

    Talvez volte mais logo...
    Do seu Pott, um beijo respeitoso

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  4. Se...há lenitivo para um tempo de prosa esse é o humor! Claro que se pretende o humor inteligente de qualidade sem brejeirice! Um sorriso provocado por uma boa deixa como a que refere no seu olá de hoje!

    "Mentir sempre" porém remete-me para insegurança e até desonestidade.O Amor não deve ser um jogo onde a estratégia "renda" pontos.Penso ainda assim que o Paulo exagerou propositadamente para culminar com graça "que certas mulheres......

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  5. Minha querida dona do blog,voltei!
    Em resposta ao seu comentário,aí vai...
    Todos mentimos.Os tolos mentem negando os factos ou alterando-lhes as circunstancias;isto é, mentem com o meio mais infantil:a mentira.Os
    inteligentes modificando-lhes o significado por meio da interpretação e do raciocinio.
    A Moral e a Educação desaconcelham a mentira.E fazem bem,porque a pequena mentira de uso comum, passando continuamente de mão em mão, tornou-se uma coisa suja e vil;ao passo que a grande,a inteligente,a genial mentira é arte tão dificil que é preciso muita inteligência para a aprender.Para além disso as mentiras são meios de defesa, como as antitoxinas.
    A mentira serve para guardar os tesouros do nosso pensamento e para cobrir as lacunas da nossa consciencia.O nosso próximo é tão miserável ao espreitar-nos para nos fazer mal pelas costas,que me parece mais que honesto faze-lo perder a nossa pista ocultando-lhe a verdade.
    A mentira é uma arma de legitima defesa.

    Não costumo ser assim tão azedo,apeteceu-me desmontar os seus argumentos.
    Para a próxima vou ser mais divertido.Prometo.
    Eu até sou um tipo engraçado.

    Um beijo muito respeitoso do seu POTT

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  6. "A Mentira"como impedimentoà invasão do eu físico ou retábulo interior pode constituir de facto a arma que desarme(passe a redundancia) o tal sujeito causador da desordem comum e individual que nos obriga a calcular a distancia do tiro certeiro que o obrigue à distancia cautelar recomendável.Ainda assim sendo a verdade terá obrigatóriamente e apenas uma forma abreviada.

    Queridíssimo Pott( de Paul Potts?)De repente fiz uma associação do seu nome a este génio vocal que arrebatou multidões. Quer esconder-se também como a letra da ópera? E quanto a ser azedo, sabe que aprecio mais uma prosa combativa do que a mole truculência verbal?Sou a doer no diálogo quer filosofando os elementos, quer sorrindo os dias.Abraço de mim para o Pott

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  7. Ola!

    Paulo Pott nada tem que ver com o cantor de ópera,de quem por acaso nunca ouvi falar.
    Paulo Pott é uma figura ligada a um percurso de vida fantástico(normalidade,ascenção meteórica, glória,decadencia evitavel e de novo à normalidade desejada).
    Não é que a minha vida se possa comparar à figura em causa,mas acontece que entendo o percurso.

    Não pense que vim até aqui para me degladiar com alguem,longe disso,no entanto gosto de sentir o eco das minhas palavras.
    Se por acaso a nossa troca de correspondência continuar, verá que o que digo ou sinto hoje, pode ser completamente diverso do que amanha resolva expor.
    Minha amiga,acho que na vida se deve fazer como aqueles malabaristas que atiram ao alto e aparam , simultaneamente,com a mesma desenvoltura, objectos de pessoas diversas:um par de luvas,um charuto,o chapéu,uma cigarreira de latão.
    Há pessoas que dariam todo o seu património para viverem como milionários por uma semana,e à outros que fazem dolorosas economias para serem miseráveis toda a vida.Eu pertenço aos primeiros.

    Beija-a respeitosamente o seu "querido Pott".

    7 de Março de 2009 12:44

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  8. Querida dona do blog....
    ...desculpe o "..e à outros....",faltou-me o (h)....


    POTT

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  9. Por certo estou a comunicar com um ser humano com carisma! Dizer o que pensa abertamente é uma qualidade extinta assim reacende a conversa e obriga-me a levá-la até aonde a vontade deixar Os erros ortográficos são de considerar mas...no conjunto de uma escrita fluída e interessante como a sua, um pequeno (h) orfão, não tem nenhuma importancia.Eu por exemplo tenho pela pontuação alguma recusa, e aceito que sou tão reticente(...) que bem poderia ser um dálmata.
    Gostei sobremaneira da metáfora dos "malabaristas"
    e concordo que devemos ter na vida a capacidade de arriscar e recolher os frutos do que jogamos
    Pessoalmente lido bem com resultados adversos e tal como a contrafactualidade nos explana temos sempre o retorno do que escolhermos.Eu penso!
    Entre duas soluções: uma é sempre melhor do que a outra e vou por aí
    Como caminheira de vales e montes (Ass.Caminheiros do Bestança) aprendo o silencio...e tomo-o para me desligar do que me afecta. Apaixono-me violentamente pela humildade e pelo saber.Rendo-me ao que as palavras podem revelar-me, distinguindo sempre na escrita a sua mais recôndita intenção...

    Hoje gostaria de ser milionária,tão milionária que pudesse comprar os "PODEROSOS" deste mundo e depois obrigá-los e enriquecer os pobres por eles dominados.Há aqui subjacente um desejo de fazer justiça pelas minhas próprias mãos o que não me confere nenhum bom senso, coisas de momentânea utopia! Enfim perdoe-me este final epístolar...

    Abraço para POTT

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