domingo, 26 de abril de 2009

em conversa amena...

Foto:Gerald Blank (c)


O que vou construindo
ameaça...
como um mal...sem cura

Olho as bétulas
e vou...
desvendando... metáforas
que deixas

Em conversa amena...

E o que
degusto...é bem quererença
entender
o que em ti

há de mais puro...

2 comentários:

  1. Minha querida dona do Blogue!
    Antes de mais;Olá!
    Não se menospreze.
    Não existe em si qualquer tipo de pobreza .Muito menos verbal.
    Acredito que esteja sempre à espera que a surpreendam.Mas quem não está?
    Eu até gosto de surpreender,porem, nem sempre é possivel.E como me falta a inspiração,aguardo até que ela volte.Acontece que às vezes demora.
    Costumo dizer,e penso até já lho ter dito, que supor que um escritor(?) não sabe falar sem
    dizer coisas interessantes é o mesmo que imaginar que um acrobata não sabe andar na rua
    sem dar saltos mortais.É assim mesmo,às vezes exigimos demais de nós próprios.
    Acredite minha amiga;as palavras não são instrumentos por meio dos quais os homens se
    compreendem;são instrumentos por meio dos quais os homens fingem ou julgam que se compreendem.Na maior parte,as palabras escritas ou faladas são recipientes redutiveis ou dilatáveis,sem forma precisa,que os homens trocam entre si,nos quais quem lê ou ouve despeja a matéria fluida da própria fantasia.
    Acredite que lhe acho graça.Acostumei-me à sua forma "rebuscada" de expôr.
    Enfim...você é uma delicia.
    Um beijo .
    POTT.

    PS:Os meus atrazos devem-se apenas à minha incurável preguiça.

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  2. http://lostrails.blogspot.com/28 de abril de 2009 às 10:49

    Querido POTT, o seu discurso advindo de muitas léguas folheadas, nas entranhas e nas estranhezas
    dos compêndios, colocam-no aos meus
    fascinados tímidos olhares, entre a imanência e a transcendência, do ser evoluído... aquele que
    expressa dançando compassos, de um impulso á frente outro atraz, sustentando acordes ao centro da hesitação, para melhor decidir , definir do ritmo e...no fim de tudo elevar-se na essência!...Feliz do que escolher tomar-lhe o vôo ainda que com a probabilidade de chegada a meia-noite o sonho se esfume sobrando apenas o halo da fantasia...
    Algo me diz...do seu estar efémero,da sua doce e revoltosa inquietação, por mais altura, por mais silêncio...

    ou estarei apenas a derramar fluídos da própria, imagética realidade?...

    ABRAÇO para POTT

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