domingo, 26 de abril de 2009
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Um espaço de palavras perdidas... em caminhos poucas vezes partilhados. Sonhados mas...sempre adiados, não sei por que sorte ou fantasma São...a sede de uma alma comum inquirindo o porquê A linguagem do silêncio de quem, não a ele se resigna
Minha querida dona do Blogue!
ResponderEliminarAntes de mais;Olá!
Não se menospreze.
Não existe em si qualquer tipo de pobreza .Muito menos verbal.
Acredito que esteja sempre à espera que a surpreendam.Mas quem não está?
Eu até gosto de surpreender,porem, nem sempre é possivel.E como me falta a inspiração,aguardo até que ela volte.Acontece que às vezes demora.
Costumo dizer,e penso até já lho ter dito, que supor que um escritor(?) não sabe falar sem
dizer coisas interessantes é o mesmo que imaginar que um acrobata não sabe andar na rua
sem dar saltos mortais.É assim mesmo,às vezes exigimos demais de nós próprios.
Acredite minha amiga;as palavras não são instrumentos por meio dos quais os homens se
compreendem;são instrumentos por meio dos quais os homens fingem ou julgam que se compreendem.Na maior parte,as palabras escritas ou faladas são recipientes redutiveis ou dilatáveis,sem forma precisa,que os homens trocam entre si,nos quais quem lê ou ouve despeja a matéria fluida da própria fantasia.
Acredite que lhe acho graça.Acostumei-me à sua forma "rebuscada" de expôr.
Enfim...você é uma delicia.
Um beijo .
POTT.
PS:Os meus atrazos devem-se apenas à minha incurável preguiça.
Querido POTT, o seu discurso advindo de muitas léguas folheadas, nas entranhas e nas estranhezas
ResponderEliminardos compêndios, colocam-no aos meus
fascinados tímidos olhares, entre a imanência e a transcendência, do ser evoluído... aquele que
expressa dançando compassos, de um impulso á frente outro atraz, sustentando acordes ao centro da hesitação, para melhor decidir , definir do ritmo e...no fim de tudo elevar-se na essência!...Feliz do que escolher tomar-lhe o vôo ainda que com a probabilidade de chegada a meia-noite o sonho se esfume sobrando apenas o halo da fantasia...
Algo me diz...do seu estar efémero,da sua doce e revoltosa inquietação, por mais altura, por mais silêncio...
ou estarei apenas a derramar fluídos da própria, imagética realidade?...
ABRAÇO para POTT