terça-feira, 19 de maio de 2009

ERAS já...quase amanhã...

Foto: Vidinha (c)

Como ...erva doce
a perfumar o orvalho...dizias...
palavras...inclinadas sobre
a minha sede...
No desamparo da minha crença...ardiam
devagarinho...
Como lábios urgentes...inocentes
a erguerem-se...sobre
o primeiro canto...

deleitado ... prazer transparente
o abdicar das horas em humores...enigmas
...viagens e matizes...eras quase... real
Tão real que...

ERAS já...quase amanhã...
velado e musical...um brilho ténue na pupila
sem outras mãos ...que não as tuas...
Quase...quase... perto
...era eu que sonhava ou tu... que mentias...
Da mulher única...sobrava...
Súbito...
apenas a noite...que acendias...
Olá para ti

3 comentários:

  1. Querida dona do Blogue!
    Mergulhe profunda e intensamente. Sinta as águas pelo corpo. As idéias se esvaindo, até que sejam a Helena e a água somente. Numa só essência. Ajuste bem a alma de modo que não a perca como veste equivocada em número. E mergulhe então, mais fundo. Mas não tanto que se esqueça da superfície, dos seus amigos e do teu fôlego. Há que retornar para mergulhar melhor e de novo.
    Haverá criaturas antes de si ao fundo. E não se esqueça que a elas compete maior domínio, e que são dignas dos seus ouvidos atentos. Você não é só um estrangeiro no lugar onde se alimentam. Então volte em tempos à superfície, conheça o valor do vento. E então mergulhe sem medo. Mais profundamente. Não tão raso que se perca o seu corpo, não tão fundo que se perca sua alma. Mas uma vez ainda... Mergulhe.

    Bonita tarde esta, minha amiga..

    POTT

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  2. Tenho medo do escuro e...se mergulho é no espaço Haverá sempre um pássaro que cederá a asa...me
    trará de volta não pelo domínio do espaço que me aguarda...e que não me pertence mas...pela amizade... à segurança de um beiral onde possa respirar o vento escutar todos os que deem por mim...Talvez alguém menos raso de corpo e profundo de alma se abeire do meu sonho e...
    apenas por cumplicidade mergulhe na minha essência...

    ABRAÇO para POTT

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  3. inclinam-se palavras de sede crentes em saciarem a urgência de lábios inocentes... na transparência das viagens poisam sonhos nas manhãs das mãos, enquanto a noite adormece no lume dos corpos das mulheres.

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