quarta-feira, 6 de maio de 2009

A que por Amor ...se perdeu...

Foto: Andy Davies (c)

...que a memória se não importe...do que lhe trouxe o destino
quem sabe... ditado a sorte
...chorada logo ao nascer
ser tida nova... em pecado
antes de pecar... saber
Crescido... acreditado
haver um amor
que a tornasse mulher
mas o sonho...já tardado...
mirrou-lhe... dentro a razão
Da memória ... do passado
perdida... numa ilusão
mal pintada...quase nua
arranca de qualquer rua
as pedras gastas
Do Chão...

2 comentários:

  1. Querida dona do blogue!
    ..mais ou menos a propósito das suas palavras...Destino, Acaso ou Coincidência.
    Podemos muito bem, se for esse o nosso desejo, vaguear sem destino pelo vasto mundo do acaso. Que é como quem diz, sem raízes, exactamente da mesma maneira que a semente alada de certas plantas esvoaça ao sabor da brisa primaveril.
    E, contudo, não faltará ao mesmo tempo quem negue a existência daquilo a que se convencionou chamar o destino. O que está feito, feito está, o que tem se ser tem muita força e por aí fora. Por outras palavras, quer queiramos quer não, a nossa existência resume-se a uma sucessão de instantes passageiros aprisionados entre o «tudo» que ficou para trás e o «nada» que temos pela frente. Decididamente, neste mundo não há lugar para as coincidências nem para as probabilidades.
    Na verdade, porém, não se pode dizer que entre esses dois pontos de vista exista uma grande diferença. O que se passa - como, de resto, em qualquer confronto de opiniões - é o mesmo que sucede com certos pratos culinários: são conhecidos por nomes diferentes mas, na prática, o resultado não varia.

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  2. Bem Querido POTT, não será a própria vida um colossal acaso que nos libertou de uma estrela e pulverizou em partículas para as vivermos na intermitência da luz?... daí nos encontrarmos entre a incidência e a penumbra com muitas probabilidades de a qualquer instante desaparecermos...sem remissão da nossa vontade de ficar
    O que levarei...será o Belo onírico que
    raramente se reflecte no Homem mas que cintila na... natureza e que experimento nos recônditos da sua filosofia...

    ABRAÇO para POTT

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