Foto: Wuble (c)
recusam-se as palavras...a penar
...na brisa
que as acolhe...
abrindo em asa para um bailado
libertando o olhar circunvagante
da funda... melancolia...
Eleva-se o Homem... descomedido...a esventar
um outro fôgo...que dentro queima
Dançando...no espúmeo das ondas
...
Sagraça-se o tempo
numa espiral de transparência
no repetir de passos ...d étamine...
em véus de seda...repousante...
Olá dona do blogue!
ResponderEliminarPeço desculpa pela minha ausência.
Mal tenho tido tempo para os meus escritos.
A filosofia tem andado fracota....
Parei,a seu pedido,com os paradoxos.
O paradoxo envenena paulatinamente aquele que o pronuncia.O paradoxo,essa admirável degeneração da verdade,é uma elegantissima gravata que, demasiado esticada,se transforma em corda de enforcar...
Mesmo assim,com toda a certeza,não resistirei a voltar a eles..
Boa noite madrinha
Querido POTT, como cresceu entre nós a "familiaridade" advinda do facto de eu ser (tua madrinha) passarei a tratar-te por tu, o que me traz mais responsabilidades.A Filosofia é apaixonante, quando o que discorre não a leve tão longe que a erudição se não volte contra ele e redunde em disparate. Não é o caso! que para quem bem, te leia em permanência possa já ter entendido mais, a vontade de "provocar" mais pano para que mais longe se leve e estique o pensamento.A METÁFORA que usaste, é uma gravata que te conheço, de bom gosto elegante como o és tu próprio.A indução retirada do acto de filosofar obriga é uma atitude envolvente se colocada á apreciação do outro, um exercício por "amor à sabedoria"
ResponderEliminarUm áparte para dizer que em termos de Amor filosofar soa mais terno, é o que pratico no Combóio...mas é mais monótono se continuado...por isso se voltarem "os paradoxos"
serão sempre mais reactivos.Parabéns pelos textos sobre o amor...tão transparentemente apresentados o lenço de namorados comove qualquer pessoa...e sabes Querido afilhado todos
precisamos desse pozinho poético de quando em vez
ABRAÇO para POTT