sábado, 2 de janeiro de 2010

em 2 0 1 0 DESEJO-NOS

Foto:flickr(c)
Em 2 0 1 0 Desejo-nos
o avesso de lugares já pisados
o fim de todas as violações, o poder
Não queremos novas convicções
novos deuses anestésicos ... ou ilusões
Não não nos tirem o direito inconfiscável
de amar...arranquem-nos ao morno
quotidiano...não nos prendam a razão
por mais um ano...que estamos fartos
de esperar...de votar
Por um sentimento novo
pela reforma adiada de um povo
quase a acabar...
E se a moral e a metafísica
e se a cobiça e o ódio animal ainda houverem
de nos governar... que endoidemos
Que morrer em nome do que mais corrompe e desperdiça
...é uma global uma cruel e descomunal injustiça.

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