Abro a luz da porta
sem cura... da tua partida
Ainda não te sei aonde...
Recolho cada manhã
a tua voz
na dobra dos dias
nos estalidos vegetais
que colhemos juntas
Guardei -te na Mulher que se
multiplica na minha memória
maior que a dor da perda
Na Mãe... sem adjectivo que a soletre
nem poema a interprete
Só teus passos esgotados
tuas mãos ditosas
cobri de saudade e rosas...
dentro de meus guardados...
Sempieterna
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