segunda-feira, 20 de outubro de 2008

...cosmos interior

sei que adormeci...

inclinara-se ...humilde... pueril
sobre o meu rosto


No brilho de um olhar

cálido ...próximo familiar
dos sonhos...deambulando no
...cosmos interior

Levitou sobre o meu corpo
inanimado e surpreso... para
baixar
mais intensamente
aos lábios mais sequiosos
que a fonte saciasse

Não ao prazer

mas ao Amor pelo Amor
brando... permanente... despojado

que não envelhece

morre... mas não morre

febril e agonizante...

Ah! mil mortes corpo indesejado
que o deserto de te não amar

Consagrando a água... que pura
derramaste...mitigando a prece
em minha bôca

1 comentário: